top of page

Quando o chão some: Aprendendo a viver no meio do caminho

ree

Existe um lugar desconfortável entre o que a gente era e o que ainda vai ser. É quando o passado já não serve e o futuro não se desenhou. Nesse meio-termo, é comum a gente se sentir perdido, sem chão.

Nossa mente adora certezas. Queremos saber quem somos, o que queremos e para onde vamos. Mas a vida não é um mapa com rotas marcadas. Ela é mais como um rio: muda de curso, às vezes está calmo, outras vezes corre mais rápido.


E se, em vez de buscar respostas, a gente se permitisse conviver com as perguntas?


Mudar de ideia, de caminho ou de desejo não é sinal de que erramos antes. É sinal de que estamos nos escutando no presente. É um ato de honestidade com quem somos hoje.

A verdade é que não precisamos ter tudo resoluto para seguir em frente. O crescimento acontece justamente nesses momentos de incerteza, quando o antigo já se foi e o novo ainda não chegou.

É como a terapia pode ajudar: não como uma ferramenta para encontrar respostas prontas, mas como um espaço para respirar dentro da confusão. Um lugar onde você pode parar, olhar para dentro e se entender melhor, sem pressão para tomar decisões.

Viver é um processo contínuo de se refazer. E tudo bem se você não se sente completo. Tudo bem se algumas partes ainda não se encaixaram.

O importante não é chegar a um destino final, mas seguir se reconhecendo ao longo do caminho — mesmo quando o caminho parece incerto.

 
 
 

1 comentário


Membro desconhecido
16 de out.

Ótima reflexão sobre refazer o caminho sem pesar, mas com crescimento e evolução.

Curtir
bottom of page